Curso Grátis: Cão de Guarda
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Cão de Guarda

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Principais motivos para treinar seu cão para guarda

Existe um mito comum entre alguns criadores de cães do grupo de guarda, que é a ideia de que não deveríamos treinar para guarda determinadas raças, por elas já serem naturalmente agressivas e com este tipo de adestramento poderiam ficar perigosamente "fora do controle". Qualquer pessoa que diga isso demonstra uma completa ignorância em relação ao adestramento correto de cães de defesa. O raciocínio deveria ser justamente o oposto, ou seja, quando alguém compra um cão do grupo de guarda, esta pessoa está comprando um potencial de agressividade, e o adestramento nesse caso é mandatório. Isso possibilita o proprietário a ter o controle das ações do seu cão, podendo acioná-lo em caso de necessidade, e principalmente, interromper e/ou evitar uma agressão desnecessária.

Transcrição do vídeo

  Bom, eu quero falar hoje sobre um certo mito que existe por aí. A gente ouve muita coisa, muita bobagem sem fundamento. Eu estava assistindo na internet um vídeo que me enviaram de um especialista em Rottweiler, e dá pra ver que ele entende mesmo sobre essa raça... Parece até ter o padrão do Rottweiler decorado, e talvez consiga recitar como se fosse poesia. Rottweiler deitado na grama Mas ele falou uma grande bobagem em termos de adestramento...

Não se deve adestrar um Rottweiler para guarda?

Essa pessoa adverte que não se deve treinar um Rottweiler para guarda:
“Não se deve adestrar o Rottweiler para guarda, porque ele já é violento demais e pode se perder o controle do animal...”
Isso é uma grande bobagem! Isso mostra a mais profunda falta de conhecimento da pessoa no que se refere ao treinamento correto do cão de defesa. Essa pessoa que fala desconhece essa área.
Eu não vejo só esse criador falar isso. Eu já ouvi de vários outros, como criadores de Dobermann ou de Fila Brasileiro (inclusive eu fiz uma análise sobre como anda o Fila Brasileiro nos dias de hoje).
(Alias, eu já falei sobre como escolher o cão de defesa ideal)

Adestramento é o condicionamento dominando o instinto

Outro dia eu estava vendo um vídeo de um Pitbull treinado para atacar. Pegando muito bem, o bicho pegava que era uma beleza, um doce de ver... Eu me apaixono! Pegava que era uma loucura... Pitbull não larga cobaia Aí o condutor deu o comando “deixa” e o cachorro não largou. Ele de novo disse “deixa” e o cachorro não largou. Aí tiveram que ir lá e arrancar o cachorro do braço do figurante. Então alguém comentou:
“Bom, não é que o treinamento seja ruim, mas é que o cachorro tem muita vontade, tem muito ‘game’.
Grande bobagem pessoal, não existe isso… Há anos que eu treino Pitbull “game” para pegar e respeitar o comado “deixa”. A proposta do adestramento é o condicionamento dominar o instinto. Se isso não funciona, então o adestramento não funciona para mais nada.

Tudo se resume em adestramento

É uma questão de ensinar o cachorro… O cachorro que tem vontade, você tem que ensinar o comando “deixa” para ele desde pequenininho. Eu treino os meus cachorros com 2 meses de idade.
Eu pego uma meia velha e fico brincando de “cabo-de-guerra” com eles. Daí eu assopro o narizinho deles para soltarem e digo “deixa”.
Então, já lá atrás eu estou imprimindo o comando “deixa”, ou “solta”, ou “larga”... Pator Alemão filhote fazendo figuração Não importa o comando, mas a ideia é que quando eu disser “deu”, “chega”, “acabou”... Ele abre a boca e larga a presa para mim. Então tudo se resume em adestramento.

Cão de guarda apenas para companhia?

Outra coisa que já ouvi dizer é: “Ah não, mas é que eu quero um Rottweiler só para companhia.” Bem, eu não aconselho isso, pois eu já acho essa ideia equivocada. Se você quer um cão de companhia pega uma outra raça. Porque no mínimo você vai ter que combinar com o cachorro. Se você vai comprar um Rottweiler, vamos dizer que é um Rottweiler bom, com potencial, um bicho territorial, de segurança que não vai gostar de alguém entrando no território dele. Um bicho reservado, como é um Rottweiler de guarda... Caso você queira um bicho desse calibre para companhia, você vai ter que combinar com o cachorro: [caption id="attachment_4699" align="aligncenter" width="500"]Conversando com meu rottweiler Explicando para o meu Rottweiler que ele só foi comprado para ser a minha companhia...[/caption]
“Olha só meu Rott querido o negócio é o seguinte: Eu sei que você é reservado, eu sei que você é territorial, também sei que se entrar alguém aqui você vai se incomodar... Mas relaxa, porque você está aqui só para minha companhia... Senta aqui do meu lado enquanto eu tomo um chimarrão. Esquece esse negócio todo que vem embutido dentro de ti, todo este potencial. Esquece isso aí. Você é apenas a minha companhia.
Ora bolas, você não pode mudar o cachorro. Ele é o que ele é! Então você tem que “conversar” com o cachorro, estabelecendo regras de como você espera que ele se comporte. Outro dia eu estava falando com uma pessoa no Facebook, e comentei como eu gosto de cães de função. Aí ele me disse que hoje em dia ele acreditava que a principal função dos cães era a companhia. Ora, eu não discordo completamente porque eu entendo o que ele está querendo dizer...
O que ele está querendo dizer é que as pessoas andam solitárias, morando em centros urbanos, então o cachorro cumpre um papel. Realmente é um pedaço da natureza dentro da sua casa, faz bem ter a companhia de um cachorro.
Então eu entendo o que essa pessoa quis dizer sobre esse aspecto...

Companhia não é função

Porém, eu não considero a companhia uma função porque eu não tenho como testar companhia Como é que eu testo companhia? Companhia é gosto. Eu posso ter um cachorro pequeno, posso ter um cachorro grande, posso ter um cachorro mestiço, posso ter um cachorro de raça. Posso ter um hamster de companhia, posso ter um gato de companhia. Posso ter uma samambaia de companhia! Eu e a minha samambaia de companhia Quem disse que eu não posso ter uma samambaia de companhia?
Eu posso andar para todo o lugar com a minha samambaia de companhia. Ué, não posso? Ela é a minha samambaia de companhia...
A minha mãezinha falava com as plantas do jardim, e jurava que elas entendiam e ficavam felizes e viçosas por causa daquilo. Eu não posso afirmar que sim ou que não, mas que as plantas eram felizes e viçosas, eu te garanto, porque o jardim dela era lindo! Mas então, como é que eu avalio companhia? Como é que eu meço companhia? Não tem como! Agora função tem. A função eu posso testar... Eu posso testar qual é o melhor cachorro para trabalhar com ovelhas. Border Collie trabalhando com ovelhas Eu posso testar qual é o melhor cachorro para tração. Pitbull tração Eu posso testar qual é o melhor cachorro para caça. dogo argentino caçando javali Então por isso eu não coloco companhia como função. Não gosto de chamar companhia de função mas eu entendo o que o amigo quis expressar.

Você tem o controle do potencial de agressividade do seu cão?

Beleza, você tem que entender o seguinte…
Quando eu compro um Rottweiler, no caso aqui estamos falando de Rottweiler, eu estou comprando um potencial de agressividade. Obviamente!
Eu espero né?! Eu espero que ao comprar um Rottweiler estou comprando um potencial de agressividade. Mas a pergunta então é essa: “Eu tenho o controle sobre este potencial de agressividade?” E a resposta seria: “não”. Você vai se apoiar nas decisões do seu cachorro? É ele quem vai decidir como agir?
Em uma bela noite, na madrugada eu percebo que tem alguém no pátio. Eu vou deixar o cachorro decidir o que fazer?
É o cachorro que vai decidir SE ele vai agir? COMO ele vai agir? Ele vai atacar? Ele vai agarrar? Ele vai agarrar e largar? Ele vai pegar no pescoço? O que ele vai fazer? Você está “na mão” do seu cachorro! Você não “combinou” com o cachorro, ou não estabeleceu como ele deve se portar nessa situação.
Eu preciso combinar com o cachorro como é que ele deve se portar numa situação como essa.
Você vai simplesmente confiar nas decisões instintivas do seu cachorro? Está errado! Eu preciso estabelecer com o cachorro antes.

Um Pastor Alemão sem controle...

Eu lembro uma vez na minha escola para cães, tinha uma senhora que adestrou seu cão comigo… Eu geralmente não lembro o nome das pessoas mas eu não esqueço os nomes dos cães. O cão se chamava Maltos. Um Pastor Alemão cinza, grande, ossudo. Um bicho bacana. Maltos o pastor Alemão cinza Ela tinha uns probleminhas com ele, então fiz um trabalho de obediência básica, e quando acabou ela ficou bem satisfeita. Quando terminei o adestramento do cão falei para ela: “Olha dona ‘fulana’, eu acho que a senhora deveria fazer um trabalho de defesa pessoal com esse cachorro. Ele tem potencial!” Ela disse: “Não, pelo amor de Deus! Deus me livre! Eu não consigo nem pensar nisso! Eu tenho medo, ele pode ficar violento. O meu marido não quer.” Eles tinham assistido um trabalho de defesa que eu fazia todas as quartas-feiras às 9 horas da noite era “a hora do espanto”, como a gente chamava... [caption id="attachment_4705" align="aligncenter" width="500"]Jairo Teixeira faz figuração com Rottweiler Fotografia real de Jairo Teixeira fazendo figuração com Rottweiler[/caption] Então ela havia assistido e não quis fazer. Eu não iria insistir com a pessoa, porque ela estava com medo, insegura e poderia até pensar que eu estava querendo tirar o dinheiro dela. Passou um tempo e um dia ela me ligou: “Jairo, preciso falar contigo! Estou apavorada! Aconteceu algo com o Maltos… Preciso ir aí falar contigo.” Quando ela chegou na minha escola eu perguntei o que havia acontecido, e ela disse:
“Nossa, estou apavorada! O pintor estava lá em casa, pintando nossa casa e eu esqueci a porta da cozinha aberta! O Maltos entrou rosnando, subiu no pintor e colocou ele contra a parede...”
Daí eu falei: “Nossa! Atacou o pintor!!!” E ela disse: “Não!” Ai eu falei aliviado: “Ufa, que bom.” E ela continuou: Sim, mas É ESSE o problema! Imagina se fosse um ladrão?! Hahahahaha, foi até cômico! Então falei para ela:
“Olha a senhora peca pelos dois lados. Se fosse um ladrão e a senhora quisesse que o Maltos atacasse, não teria como acionar o Maltos. E o cão não saberia como se portar, como atacar. Ele iria apenas atacar instintivamente… Agora imagina se ele pega o pintor e a senhora não o pode parar porque ele não conhece o comando ‘deixa’, ‘pára’, ‘solta’, ‘larga’ ou seja o que for. Você ia puxar o rabo do cachorro? Se agarrar no cachorro? Rolar no chão com o cachorro? Ter que manusear o cachorro e se tornar físico com o animal? Agarrar o cachorro na marra porque não tem o comando ‘deixa’?”

Um cão sem treinamento não sabe como se portar em um confronto

Está me entendendo? Eu tenho que “falar” essas coisas com o cachorro. Eu tenho que estabelecer como ele deve se portar. Como eu espero que ele se comporte nesse tipo de situação. Está na hora da gente desmistificar essa coisa! Eu também não acredito nessa ideia de que o cachorro já sabe como se portar numa situação dessas naturalmente... (Aliás, eu já falei sobre essa questão da Guarda Natural) Olha só, eu sou professor de Jiu-jitsu e instrutor de defesa pessoal... [caption id="attachment_4709" align="aligncenter" width="500"]Jairo Teixeira com sua turma de Jiu-Jitsu Jairo Teixeira com sua turma de Jiu-Jitsu[/caption] E eu traço um paralelo. Por exemplo: É completamente diferente, um cara que é grande, alto e forte, mas que não tem noção nenhuma de técnica, ele não sabe nada...
Numa situação real de confronto, em 3 minutos ele está de língua de fora, morto, por causa da adrenalina, da falta de preparo psicológico.
Quando eu começo a ensinar os meus alunos, os faixas brancas, eles são todos tensos e duros, todo tempo eles estão apavorados com aquilo. Daí eu digo: “Relaxa. Não pensa que isso é luta. Relaxa, nós não estamos lutando aqui, tem que relaxar.” Porque eles ficam todos duros, e cansa muito rápido ficar assim todo travado, dá até câimbra depois por causa da tensão. Essa pessoa que esta começando na luta naturalmente não sabe como se comportar…

O adestramento de guarda prepara o cão para um confronto real

Agora, se eu pego essa pessoa e treino ela, ensino ela como responder e agir da forma correta,  e vou submetendo a sessões graduais onde a dificuldade vai aumentando, o estresse vai aumentando. Isso prepara a pessoa para uma situação real de confronto.
É claro que em uma situação real é completamente diferente. Mas o objetivo do treino, tanto com humanos como com cães, é você ir aproximando o máximo possível da realidade sem machucar a pessoa ou o cachorro.
Pastor Alemão mordendo o braço do figurante Quando eu treino um cachorro, eu tento aproximar o máximo possível da situação que ele iria encontrar, sem machucar o cachorro… Por exemplo, o agressor poderia usar uma barra de ferro para bater no cachorro. Óbvio que eu não vou bater no cachorro com uma barra de ferro para prepará-lo psicologicamente, mas você cria um cenário, uma novela, um teatro que faça o cão acreditar que aquilo é real.

Você pode ensinar, nos mínimos detalhes, o que esperar do cão

E outra coisa, outro detalhe, você ensina o cachorro a pegar da maneira correta. Porque dependendo do treinamento eu posso ensinar o cachorro a pegar no braço, ou no corpo todo, ou na perna. Tem cães militares que são ensinados a pegar no pescoço, nos genitais ou até no rosto. Tem vídeos de figurantes com uma proteção de rosto e o cachorro morde no rosto. Mas esse treinamento é para um cão militar, um cão de guerra. Não é um cão civil que vai estar na casa de uma família, obviamente. Pastor alemão, cão militar Existe ferramenta para tudo. Existem cães e cães, treinamentos e treinamentos… Mas no treinamento civil você ensina o cachorro a pegar no braço ou na perna. Se são dois cães, um pega na perna e o outro no braço. Você consegue ensinar nos mínimos detalhes o que você espera do cachorro.

O cão treinado é um animal muito mais seguro

Então o cachorro depois de ser treinado, ele sabe exatamente o que fazer e você tem o controle do início, meio e fim da ação do animal. Aí a coisa se torna completamente diferente, e o animal fica capacitado. E de novo eu ressalto a questão psicológica. Essa é a principal! O animal aprende a passar por aquela situação…
Um cão treinado da forma correta é muito mais seguro. Ele é muito mais seguro porque ele aprende a separar a ameaça real da fantasia.
Então não tem o perigo de, por exemplo: Eu ter um cachorro treinado comigo, e um amigo meu do Jiu-Jitsu, vem fazer uma brincadeira e me agarra com uma gravata, ou um mata leão… O cachorro não vai sair pulando e avançando... Ele pode até esboçar uma reação, mas ele olha para mim, ele comunica comigo, para ver se ele deveria pegar ou não pegar. Eu tenho essa comunicação com meu cachorro, por que isso foi feito anteriormente na área de treinamento. Ele já passou por isso. Entende?
Então um cachorro treinado é muito mais seguro e muito mais tranquilo, e eu tenho pelo menos, o “botão de desliga”...
No mínimo eu preciso de um “botão de desligar” para ter o controle da boca do cachorro. E poder dizer: “deixa” ou “não ataca”, “não te estressa”, “fica aí tranquilo”. (Aliás eu já falei sobre as vantagens de se ter um cão como sistema de segurança)

O discurso deve ser o oposto

Entende? É importante a gente evoluir pessoal… No meu entender, o discurso deveria ser o oposto! A pessoa deveria dizer o seguinte:
“Olha, você está comprando um Rottweiler. Vou te explicar o que que é um Rottweiler. Essa linhagem aqui é boa, esse bicho aqui tem cinolidade, ele é uma máquina. Você vai ter que ter o controle deste cachorro. Por isso, antes de comprar o cachorro, se for encomendar um filhote, procure um clube. Procure um profissional gabaritado para você treinar esse cachorro desde cedo, para que você não tenha problema. Para que você possa ter um animal de segurança na sua casa, que vai servir de companhia e se precisar você pode acionar ele. Ou em uma situação aonde ele possa querer tomar uma iniciativa, você vai poder ‘dizer’ para o cachorro ‘ficar tranquilo’.”
Inclusive um outro papel importante no caso de uma ameaça é usar o cachorro com o comando “cuida” e ele latir sob comando. Isso faria o cão ficar rosnando, latindo, babando para um invasor. E você só olhando de longe, diz: “Olha, pula para fora do muro, porque se não, eu vou mandar o cachorro te pegar!” Entende? Eu não preciso necessariamente disparar o cachorro… Eu posso usar como forma de ameaça.

Um cão treinado é mais seguro que uma arma

Um cão treinado é mais seguro que uma arma! Eu não posso chamar a bala de volta. Agora eu posso acionar o meu cachorro e quando ele estiver chegando perto do invasor eu grito: “deixa, volta”. Eu chamo o cachorro de volta para mim. Pastor Alemão pulando no figurante Por isso eu afirmo que um cachorro treinado é mais seguro que uma arma. Então, é importante a gente tirar esses mitos, essas lendas, para podermos evoluir. Adestramento é tudo meu amigo... Para mim é inconcebível a pessoa pensar em adquirir um cachorro, e não pensar em adestramento, seja lá que bicho for, pode ser um Pinscherzinho. (Aliás, eu já falei sobre a importância de educar o seu cão). Antes de ter um cão você deve pensar no adestramento, educação, higiene dentro da sua casa ou apartamento. Agora um cão de trabalho, um cão de defesa, pelo amor de Deus! Eu não posso comprar um cão de defesa, com todo o potencial de um cão de defesa  e não me questionar: “Como espero que ele se comporte numa situação de confronto, no caso de um invasor entrar no meu terreno?” Está bem?  Por hoje é só, eu espero que tenha ficado claro. Um grande abraço a todos, e a gente se vê na próxima!

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Jairo Teixeira - Especialista em Adestramento de Cães e Comportamento

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Olá! Eu sou o Jairo Teixeira e passei a maior parte da minha vida observando e estudando o comportamento dos cães, em um ambiente repleto de mitos, lendas e com pouca informação verdadeira. Após décadas trabalhando milhares de cães das mais diversas raças, consegui compreender qual é o seu verdadeiro "status" mental e emocional. Agora a minha missão é compartilhar todo o meu conhecimento de adestramento de cães e comportamento canino, e ensinar você a desenvolver um relacionamento harmônico com o seu cachorro.

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