Na nossa opinião, Bandog é um conceito e não uma raça como alguns criadores querem acreditar. Para se produzir uma raça é necessária uma rígida padronização onde os animais se tornam quase “clones” uns dos outros. O problema é que o processo necessário para esse tipo de seleção requer um alto índice de consanguinidade o que favorece o aparecimento de problemas genéticos. Além disso os criadores seguem religiosamente um padrão escrito rígido, sem se questionarem se o resultado é positivo ou não.
Por outro lado, o conceito Bandog precisa estar constantemente sendo aprimorado sem nunca se chegar a um ponto final. Mas é preciso estar sempre colocando à prova os cães produzidos. Além disso se tem a liberdade de não ter que seguir um padrão estético como se fosse uma forma ou molde.
Quem gosta de exposições de beleza, pode cultivar orquídeas.
O objetivo final é um só: FUNÇÃO! Se o Bandog deixar de ser um conceito e se tornar mais uma raça, vai cair na vala comum e em breve vai ser mais um cão bonitinho, padronizadinho, com os mesmos problemas que afligem as raças já existentes. Agora, é óbvio que é necessário um padrão mínimo, mas este visa unicamente desempenho e não está limitado por questões estéticas.