Lá atrás na história, quando não existiam raças, haviam cães magníficos que eram usados para a caça pesada, na guerra, como guardiões de rebanhos, acampamentos e aldeias. Esses animais não tinham padronização e eram valorizados únicamente por sua capacidade em desempenhar suas funções.
Dizem que o termo “bandog” ou “bandogge” se originou por volta dos anos 1250–1300 na Inglaterra e teria o significado do cão que fica preso na corrente durante o dia e é solto a noite, bound=preso, dog=cão (cão acorrentado,ou, cão de corrente). Esses animais valorosos foram desaparecendo com o tempo dando lugar as “raças puras”. Nos anos 60 o veterinário americano John Bayard Swinford numa tentativa de resgatar a função dos cães de guarda, começou um programa cruzando inicialmente o mastiff inglês com pit bulls de combate com o objetivo de produzir um super-guardião nos moldes do bandog do passado. Infelizmente swinford morreu prematuramente em 1971 não chegando a completar seu promissor programa, mas a idéia estava lançada e desde então muitas pessoas se dedicam na produção de cães de guarda únicamente visando função, desempenho, independente de raças.
Os projetos hoje em dia variam muito e podemos encontrar vários perfis de bandogs. Os mais comuns usam raças bull tipo: pit bull, bullterrier, bulldog americano misturadas com mastiff inglês, mastim napolitano, mastiff brasileiro (fila). Mas as possibilidades são muitas e podem envolver dogue de bordeaux, rottweiler, dogo argentino, doberman etc. O único limite é não fugir do objetivo de produzir cães com estrutura e temperamento adequado para a função de proteção pessoal, da família e propriedade.
Aqui estão fotos do primeiro bandog swinford: